A
data era 23 de março de 2003. Cá estava eu em meu quarto, a esperar um grande
momento: a entrega do Oscar 2003. A festa mais esperada pelos cinéfilos, mas
que para mim tinha um gosto pessoal, pois minha atriz preferida Nicole Kidman
estava na disputa. Eu era um garoto, morador do interior do Maranhão, sem
nenhum acesso à internet, acreditei que uma tal Renné Zellweger era favorita.
Nicole
estava linda na primeira fila ao lado de sua mãe, num modelito simples de cor
preta. Steve Martin fez piada com o nariz falso usado por ela em As Horas, e ainda
brincou que ela era uma atriz e tinha ido para a cama com ele, e nunca
assumira. Eu me satisfazia porque ele estava feliz. No momento da entrega prêmio,
ao anunciarem a indicada Renné Zellweger, ela aplaudia com um grande sorriso no
rosto, prevendo que sua “amiga por tabela” do período de Jerry Maguire e com quem
estava gravando Cold Mountain, iria vencer. Denzel Washington abriu o envelope
e disse: “And The Oscar Goes To... by a nose... Nicole Kidman”. Ela se
espantou, eu me espantei. Ela se emocionou, eu me vibrei, eu pulei. Só não
gritei, para não acordar ninguém.
No
discurso, disse que todos estavam ali, em pleno início da Guerra do Iraque,
porque o amor à arte prevalecia. Olhou para sua mãe e para sua filha, e viu
duas pessoas que gostaria que se sentissem orgulhosas. Momentos depois, Pedro Almodovar
e Roman Polanski também foram premiados, mas a imagem da melhor atriz do ano
não saía de minha cabeça. Ali foi um grande momento que eu tive muito orgulho em
ser seu fã. Deus abençoe Nicole Kidman e que mais aniversários e celebrações
venham.
NICOLE
KIDMAN 49 ANOS
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